
Jay-Z está envolvido em um processo judicial que ganhou destaque nos últimos dias.
A mulher que o acusou de estupro em 2000, quando tinha 13 anos, pediu à justiça que arquive a ação de difamação que ele moveu contra ela. Ela fez o pedido no dia 22 de abril.
De acordo com os advogados, as declarações da acusadora estão protegidas por lei. Por isso, eles dizem que Jay-Z não pode processá-la legalmente.
A história começou em dezembro de 2024. Jane Doe, identificada pelo nome fictício, alegou que Jay-Z e Sean “Diddy” Combs haviam cometido abuso sexual após uma festa do VMA. Contudo, em fevereiro de 2025, ela optou por retirar a acusação.
Mesmo assim, Jay-Z respondeu pouco tempo depois. Em março, ele entrou com um processo contra Jane Doe e seus advogados, Tony Buzbee e David Fortney. Ele os processou por difamação, abuso de processo, ações maliciosas e conspiração civil.
Segundo ele, as alegações foram falsas e tiveram como objetivo extorquir dinheiro. Além disso, ele afirmou ter sofrido danos à reputação e prejuízos financeiros de mais de 20 milhões de dólares.
De acordo com o TMZ, no pedido para arquivar a ação, a defesa de Jane Doe citou a lei da Califórnia.
Eles afirmaram que todas as falas da cliente, inclusive as divulgadas à imprensa, estão protegidas legalmente. Também disseram que Jay-Z não apresentou provas suficientes para manter as acusações de abuso de processo e conspiração.
Jay-Z, por sua vez, declarou que o caso afetou profundamente sua imagem e sua empresa, a Roc Nation. Ele também falou sobre os efeitos emocionais que a situação causou. Por isso, busca compensações financeiras.
Ao longo do processo, os advogados de Jay-Z apresentaram uma gravação. Nela, Jane Doe teria dito que o estupro não aconteceu e que seu advogado a pressionou a acusá-lo. Tony Buzbee, advogado dela, rebateu imediatamente.
Ele afirmou que essa gravação é uma “mentira descarada”.
Até o momento, Jay-Z e seus representantes não se pronunciaram sobre o novo pedido. O processo segue em andamento. Ambos os lados continuam firmes em suas posições enquanto a justiça analisa o caso.