Kendrick Lamar, um dos artistas mais proeminentes do rap, compartilhou novas perspectivas sobre sua música “Not Like Us” durante sua primeira entrevista após a polêmica com Drake, que foi concedida a revista Harper’s Bazaar.
Além disso, durante a conversa, SZA, sua ex-parceira de gravadora, não hesitou em fazer a pergunta: “Posso te fazer uma pergunta hipermasculina? Você também pode me mandar calar a boca. Qual é a sua visão sobre ‘Not Like Us’?”
A resposta de Kendrick foi, portanto, profunda e refletiu sua abordagem sobre masculinidade e identidade.
Ele explicou: “‘Not Like Us’? ‘Not Like Us’ representa a essência de quem eu sou e o tipo de homem que eu simbolizo. Agora, se você se assemelha ao perfil do homem que eu represento…”
Ele, assim, seguiu sua reflexão destacando características essenciais desse homem idealizado: “Esse homem tem moral, ele tem valores, ele acredita em algo, ele se sustenta em algo. Ele não tá fazendo média.”
Assim, para Kendrick, a figura central de “Not Like Us” é alguém que não só se assume, mas também reconhece seus erros e não teme expô-los.
“Ele é um homem que consegue admitir seus erros e não hesita em dividi-los, além de explorar profundamente ideologias ou experiências fundamentadas no medo para poder expressá-las sem sentir que isso diminui sua masculinidade.”
Em 2024, a treta entre Kendrick Lamar e Drake, por sua vez, alcançou um novo patamar, especialmente com uma sequência intensa de ‘diss tracks’. Kendrick participou de “Like That,” de Future e Metro Boomin, e questionou o “big 3” do rap, sugerido por J. Cole.
Em resposta, Drake revidou com “Push Ups” e “Taylor Made Freestyle”, mirando diretamente em Kendrick. Portanto, a discussão resultou em músicas como “Euphoria” e “Meet the Grahams”, com Kendrick proferindo acusações severas.
Assim, a sequência de lançamentos manteve a disputa acesa, resultando em “Not Like Us” e “The Heart Part 6”.
