Uma juíza rejeitou mais uma vez hoje (27 de agosto) o pedido de liberdade de Duane “Keefe D” Davis, de acordo com a Associated Press. Ele é acusado de envolvimento no assassinato de Tupac Shakur em 1996.
A decisão da juíza Carli Kierny veio após suspeitar da origem do dinheiro usado para a fiança de US$ 750.000 de Davis. Kierny expressou dúvidas sobre a transparência dos fundos.
Ela comentou: “Eu tenho a sensação de que estão tentando esconder alguma coisa.” Além disso, a juíza disse também que recebeu duas cartas idênticas de uma empresa. Uma das cartas tinha uma assinatura que não estava ligada à empresa.
O advogado de Keefe D prometeu fornecer mais documentos para provar a legalidade do dinheiro e que Davis e o executivo da gravadora, Cash “Wack 100” Jones, não planejam lucrar com a história de vida de Davis, que tenta conseguir a liberdade desde sua prisão em setembro de 2023.
No entanto, o Ministério Público alega que o tiroteio que matou Tupac em Las Vegas foi um confronto entre as gangues Crips e Bloods, sendo Keefe D um dos envolvidos.
Kierny já havia rejeitado um pedido de Keefe D para que Jones depositasse US$ 112.500 como garantia para a fiança. Ela não ficou convencida de que Jones e Davis não queriam lucrar com a situação. O estado de Nevada tem uma lei que proíbe assassinos condenados de lucrar com seus crimes.
Além disso, Kierny levantou dúvidas sobre Jones agir como um ‘intermediário’ para outra pessoa não identificada. Ela também adiou o início do julgamento de Davis de 4 de novembro de 2024 para 17 de março de 2025.
Cash Jones, conhecido por gerenciar artistas como The Game e Blueface, testemunhou em junho que queria ajudar no pagamento da fiança de Keefe D por causa de sua luta contra o câncer e seu papel na comunidade urbana.
Duane “Keefe D” Davis se declarou inocente de assassinato em primeiro grau e é o único suspeito ainda vivo no caso de Tupac.
