Diddy teve seu pedido de fiança negado mais uma vez nesta quarta-feira (18). As autoridades o prenderam na última segunda-feira (16), acusando-o de tráfico sexual e extorsão.
Ele compareceu diante do juiz Andrew L. Carter Jr., que decidiu que as condições oferecidas pela defesa não reduziam os riscos associados ao caso.
“O governo evidenciou que o réu é perigoso. Mesmo levando em conta o risco de fuga, o pacote de fiança não é suficiente,” declarou o juiz, conforme o TMZ.
Portanto, o magistrado ressaltou que as condições propostas não garantiriam a segurança das testemunhas nem impediriam possíveis interferências.
Além disso, a promotora Emily Johnson afirmou que Diddy manteve contato frequente com as supostas vítimas. Ela alegou que, em pelo menos um caso, ele tentou convencer a vítima de que suas relações sexuais foram consensuais.
Além disso, ela afirmou que o pacote de fiança proposto pela defesa não impediria Diddy de influenciar testemunhas, o que representa um risco ao andamento do processo.
Por outro lado, o advogado de Diddy, Marc Agnifilo, sugeriu contratar uma empresa de investigação privada para monitorar a residência de seu cliente.
Ele também abordou as preocupações do juiz sobre o histórico de uso de drogas e distúrbios de raiva de Diddy, informando que o rapper já completou um processo de reabilitação.
A defesa de Diddy revisou o pacote de fiança e incluiu novas condições, como a proibição de visitas de mulheres que não fossem familiares e a realização de exames de drogas semanais. Embora o juiz tenha rejeitado anteriormente a fiança inicial de US$ 50 milhões, a defesa insistiu.
Ainda assim, o tribunal decidiu manter a negativa da fiança, citando que persistem elevados riscos de fuga e interferência.
Por fim, Diddy permanece sob custódia enquanto o processo continua, e as investigações seguem em curso.