Sean “Diddy” Combs, produtor e empresário, enfrenta acusações graves de extorsão e tráfico sexual. Recentemente, o pedido de fiança feito por ele foi negado pela justiça, resultando na sua permanência na prisão até que o julgamento ocorra.
A defesa de Diddy, no entanto, propôs uma fiança de US$ 50 milhões. Em vez de oferecer o valor em dinheiro, ele ofereceu sua mansão de US$ 48 milhões (263 milhões de reais) em Miami, além da casa de sua mãe como garantias, de acordo com a Associated Press.
Além disso, Diddy se ofereceu para usar um rastreador GPS e restringir suas viagens ao sul da Flórida e à região de Nova York. No entanto, a promotoria rejeitou essas medidas.
Apesar dessas propostas, a procuradora-assistente Emily Johnson se opôs à liberação. Segundo ela, a justiça quer mantê-lo preso por “diversos” motivos.
Entre eles, estão a gravidade das acusações, a possibilidade de prisão perpétua, o risco de fuga e a chance de intimidação das testemunhas.
A juíza Robyn Tarnofsky, que analisou o pedido de fiança, afirmou ter “preocupações muito significativas” sobre o abuso de substâncias por parte de Diddy. Além disso, mencionou “sinais de possíveis problemas de raiva”.
Embora tenha considerado outras alternativas, a juíza concluiu que elas não seriam suficientes. “Muito do que é alegado aconteceu a portas fechadas”, explicou ela, o que, segundo a juíza, torna o caso ainda mais complexo.
O advogado de Diddy, Marc Agnifilo, já entrou com um recurso contra a decisão que mantém o magnata do rap preso. Além disso, uma audiência de revisão de fiança está marcada para quarta-feira, 18 de setembro, com um juiz diferente.
Esse novo julgamento pode oferecer uma oportunidade para a defesa buscar a libertação de Diddy durante o andamento do processo.