Na última segunda-feira (09), a juíza Anna Marie Anzalone, do Tribunal do Condado de Lenawee, determinou que Sean “Diddy” Combs pague 100 milhões de dólares. A decisão surgiu após o magnata do hip-hop não comparecer a uma audiência importante.
Um homem chamado Cardello-Smith entrou com uma ação judicial contra Diddy, acusando o rapper e empresário de ter o drogado e agredido sexualmente durante uma festa em Detroit no ano de 1997.
Smith, atualmente preso em Michigan, relatou ter conhecido Combs enquanto trabalhava em um restaurante e em um serviço de atendimento ao cliente. No dia 10 de junho, ele entrou com o processo e pediu uma ordem de restrição temporária.
O tribunal concedeu a ordem depois que Diddy não compareceu à audiência marcada para 7 de agosto. Smith apresentou evidências que mostram que Diddy visitou ele como detento na prisão, conforme reportado pelo Detroit Metro Times. Além disso, Smith alega que Diddy ofereceu US$ 2.3 milhões para que ele retirasse o processo.
A equipe jurídica de Diddy já anunciou planos para contestar a decisão. Marc Agnifilo, advogado de Diddy, disse à Fox News: “Este homem é um criminoso condenado e predador sexual, sentenciado por 14 acusações de agressão sexual e sequestro nos últimos 26 anos. Agora, ele cometeu uma fraude em um tribunal direto da prisão, já que o Sr. Combs nunca ouviu falar dele, muito menos foi notificado de qualquer processo.”
Agnifilo também afirmou que “o Sr. Combs espera que a sentença seja anulada o mais rápido possível.”
Se uma das partes não cumprir suas obrigações dentro de um prazo específico, o tribunal pode conceder um julgamento à revelia. Portanto, a condenação de Diddy a pagar 100 milhões de dólares resulta diretamente da falta de comparecimento do rapper à audiência.
